Já faz um bom tempo que tenho compartilhado boa parte dos meus domingos com pessoas que me ensinam muito a cada encontro. Não é somente a crença na mesma doutrina, pois, o que nos une, nossa amálgama, transcende essa identificação religiosa. O grupo, como é natural, já experimentou várias mudanças, inclusive de membros. São coisas da vida. A amizade, no entanto, permanece. O carinho que tenho por cada uma dessas pessoas ficou gravado como uma tatuagem no lado esquerdo do peito. Aconteça o que tiver de acontecer, uma coisa se manterá como verdade inquestionável: somos uma família. Uma família que escolheu ficar junta, abdicando de momentos com a família corporal para aumentar nossos laços espirituais.
Sei que nunca mais serei igual. E vocês? Já refletiram sobre isso? Que Deus nos abençoe e permita que continuemos sempre na Seara do Bem, seguindo nosso guia e modelo Jesus.
scattered thoughts
Quem sou eu
- Helô
- I teach English for a living. Fui bailarina clássica no século passado. Acho que fui escritora em outras vidas... Enjoy my blog!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Meryl Streep rules
Faltam poucas horas para o mundo ficar conhecendo os vencedores do prêmio mais famoso do universo cinematográfico, mas eu, modestamente, já entreguei o Oscar de melhor atriz para a Sra. Streep. Mesmo não tendo conferido, ainda, a performance das outras indicadas, creio ser humanamente impossível superar a atuação dela como Margaret Thatcher, ou melhor dizendo, a encarnação da ex-premiê britânica. Ela não somente convence, como há momentos em que esquecemos que é ela que está na telona, ficamos achando que é um documentário daqueles da BBC ou do History Channel. Confira The Iron Lady num cinema perto de você. Vale a pena.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Et vive le cinéma français!
Como já afirmei por aqui mesmo, adoro o cinema francês, principalmente aquelas comédias leves e de humor fino. Pois bem, semana passada fui ver o filme "Românticos Anônimos", Les Emotifs Anonymes, no original, e mais uma vez foi uma grata surpresa. Trata-se da estória de um casal improvável: dois seres humanos patologicamente tímidos que por uma dessas razões que a razão desconhece acabam se encontrando e se apaixonando. Ela vai trabalhar para ele, crente que havia sido contratada para ser chocolatière, sua especialidade, mas a vaga é para vendedora. O terapeuta dele lhe sugere uma série de tarefas que acabam provocando a aproximação dos dois. Ele, um chocólatra anônimo; ela, uma conhecedora profunda de chocolate. Ambos sofrendo de uma timidez que impossibilita qualquer relacionamento. Vale a pena ver como os dois suam para superarem suas fobias sociais. C'est super!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
bored to death
I don't know if it's a side effect of the recent season celebrations, but right now I feel so terribly bored... I'm on vacation and feel that enormous void, threatening to devour me entirely! Maybe it's that "my neighbor's grass is greener than mine syndrome" that's been hovering my mind since Christmas. Perhaps it's simply depression. Hopefully it will go away soon. The sooner the better.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Almodóvar nunca mais ou viva o cinema francês
Não resisti e fui conferir a última película de Almodóvar. Artisticamente falando, é um filme impecável (fotografia, maquiagem, Antonio Banderas em atuação primorosa, etc), o problema é a perversidade que invade a córnea do espectador durante sua exibição. Honestly, não dá mais para aguentar tantas aberrações em nome do multiculturalismo. Fica a impressão de que, em vez de denunciar estereótipos e acenar com a bandeira da luta contra os preconceitos, o diretor meramente nos apresenta uma galeria de tipos esquizóides, de seres amorais e imorais que não conseguem estabelecer uma cumplicidade com o público por serem incapazes de contrabalançar seus defeitos com suas (inexistentes?) qualidades. Saí do cinema um tanto enojada e algumas imagens ainda me "haunted" como terríveis pesadelos depois.
Hoje, fui ao cinema decidida a me divertir e, de quebra, ouvir o meu amado idioma francês na telona. A escolha da vez foi o filme "Le nom des gens", traduzido livremente para "Os nomes do amor". É basicamente uma comédia, com alguns momentos nonsense (para deleite dessa aficcionada por Amélie Poulain), que narra a improvável história de amor entre uma jovem de origem árabe que usa seu corpo como uma arma para converter fascistas em esquerdistas e um pacato zoólogo de origem judaica que sempre foi "certinho". Os encontros e desencontros do casal inusitado rendem um filme bem interessante. E, "vive la France!"
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Hoje é nosso dia!
Hoje é o Dia Internacional do Voluntariado. Ser voluntário é, antes de qualquer outra coisa, ajudar a si mesmo. Ao doar tempo e dedicação a uma causa bela, estamos nos burilando enquanto seres humanos e galgando degrau a degrau a infinita escada que nos levará cada vez mais perto do amado mestre Jesus.
Que Deus abençoe a todos os voluntários em todos os cantos do planeta.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O palhaço
Fui, finalmente, conferir o mais novo longa de Selton Mello, "O palhaço". É um filme com matizes poéticos e filosóficos. Selton, como sempre, vale o ingresso. O filme narra a história de um grupo de saltimbancos liderados pela dupla de palhaços (pai e filho) Puro Sangue e Pangaré, lindamente vividos por Paulo José e Selton Mello. Em crise de identidade, ironicamente hiperbolizada pela ausência do documento propriamente dito, Benjamin segue a rotina de armar e desarmar o circo cada dia em uma cidade diferente e vai ficando cada vez mais melancólico. Numa cena singela, o personagem desabafa: "faço todo o mundo rir, mas quem é que vai me fazer rir?"
O filme não suscita gargalhadas, mas nos leva a um questionamento sobre a vida, a carreira e a coragem de seguir os nossos sonhos. A maior sacada da história é mostrar que, às vezes, precisamos nos distanciar da nossa vida para observá-la de longe e aí sim, nos reapossarmos dela com sincera convicção.
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