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I teach English for a living. Fui bailarina clássica no século passado. Acho que fui escritora em outras vidas... Enjoy my blog!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Et vive le cinéma français!

Como já afirmei por aqui mesmo, adoro o cinema francês, principalmente aquelas comédias leves e de humor fino. Pois bem, semana passada fui ver o filme "Românticos Anônimos", Les Emotifs Anonymes, no original, e mais uma vez foi uma grata surpresa. Trata-se da estória de um casal improvável: dois seres humanos patologicamente tímidos que por uma dessas razões que a razão desconhece acabam se encontrando e se apaixonando. Ela vai trabalhar para ele, crente que havia sido contratada para ser chocolatière, sua especialidade, mas a vaga é para vendedora. O terapeuta dele lhe sugere uma série de tarefas que acabam provocando a aproximação dos dois. Ele, um chocólatra anônimo; ela, uma conhecedora profunda de chocolate. Ambos sofrendo de uma timidez que impossibilita qualquer relacionamento. Vale a pena ver como os dois suam para superarem suas fobias sociais. C'est super!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

bored to death

I don't know if it's a side effect of the recent season celebrations, but right now I feel so terribly bored... I'm on vacation and feel that enormous void, threatening to devour me entirely! Maybe it's that "my neighbor's grass is greener than mine syndrome" that's been hovering my mind since Christmas. Perhaps it's simply depression. Hopefully it will go away soon. The sooner the better.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Almodóvar nunca mais ou viva o cinema francês

Não resisti e fui conferir a última película de Almodóvar. Artisticamente falando, é um filme impecável (fotografia, maquiagem, Antonio Banderas em atuação primorosa, etc), o problema é a perversidade que invade a córnea do espectador durante sua exibição. Honestly, não dá mais para aguentar tantas aberrações em nome do multiculturalismo. Fica a impressão de que, em vez de denunciar estereótipos e acenar com a bandeira da luta contra os preconceitos, o diretor meramente nos apresenta uma galeria de tipos esquizóides, de seres amorais e imorais que não conseguem estabelecer uma cumplicidade com o público por serem incapazes de contrabalançar seus defeitos com suas (inexistentes?) qualidades. Saí do cinema um tanto enojada e algumas imagens ainda me "haunted" como terríveis pesadelos depois.
Hoje, fui ao cinema decidida a me divertir e, de quebra, ouvir o meu amado idioma francês na telona. A escolha da vez foi o filme "Le nom des gens", traduzido livremente para "Os nomes do amor". É basicamente uma comédia, com alguns momentos nonsense (para deleite dessa aficcionada por Amélie Poulain), que narra a improvável história de amor entre uma jovem de origem árabe que usa seu corpo como uma arma para converter fascistas em esquerdistas e um pacato zoólogo de origem judaica que sempre foi "certinho". Os encontros e desencontros do casal inusitado rendem um filme bem interessante. E, "vive la France!"

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Hoje é nosso dia!

Hoje é o Dia Internacional do Voluntariado. Ser voluntário é, antes de qualquer outra coisa, ajudar a si mesmo. Ao doar tempo e dedicação a uma causa bela, estamos nos burilando enquanto seres humanos e galgando degrau a degrau a infinita escada que nos levará cada vez mais perto do amado mestre Jesus.
Que Deus abençoe a todos os voluntários em todos os cantos do planeta.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O palhaço

Fui, finalmente, conferir o mais novo longa de Selton Mello, "O palhaço". É um filme com matizes poéticos e filosóficos. Selton, como sempre, vale o ingresso. O filme narra a história de um grupo de saltimbancos liderados pela dupla de palhaços (pai e filho) Puro Sangue e Pangaré, lindamente vividos por Paulo José e Selton Mello. Em crise de identidade, ironicamente hiperbolizada pela ausência do documento propriamente dito, Benjamin segue a rotina de armar e desarmar o circo cada dia em uma cidade diferente e vai ficando cada vez mais melancólico. Numa cena singela, o personagem desabafa: "faço todo o mundo rir, mas quem é que vai me fazer rir?"
O filme não suscita gargalhadas, mas nos leva a um questionamento sobre a vida, a carreira e a coragem de seguir os nossos sonhos. A maior sacada da história é mostrar que, às vezes, precisamos nos distanciar da nossa vida para observá-la de longe e aí sim, nos reapossarmos dela com sincera convicção.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

nas cataratas

Feriadão de 12 de outubro e lá fui eu conhecer Foz do Iguaçu e suas famosas cataratas. Fiquei 5 dias e passeei bastante. Peguei muita chuva e vento nos 2 primeiros dias, mas na sexta-feira o sol apareceu meio tímido e lá fui eu visitar as Cataratas e o Parque das Aves. Ambos são visitas imperdíveis. Quanto à cidade, well... Precisa de umas acertadelas. Às vezes parecia que as coisas são feitas de improviso, sabe? O próprio hotel em que fiquei hospedada estava em obras, os passeios eram agendados em cima da hora, eu ficava com uma sensação estranha, sei lá, especialmente porque no sul minhas viagens sempre foram muito bem organizadas e o padrão de serviço sempre era "high level".
Além da beleza breathtaking das Cataratas, ganhei mais um xodó: o quati! Que bicho mais fofo!

pra não dizer que não falei de flores...

Moro no mesmo lugar há mais de 30 anos. Sempre existiu uma floricultura aqui perto que se chamava "Rozeiral". Acho que a loja era bem mais velha que eu. Enfim, fazia parte da história do bairro e das redondezas. Pois bem, há algumas semanas o lugar fechou. E, no lugar de belas rosas e orquídeas, adivinhem o que abriu? Mais uma filial de drogaria! No mesmo quarteirão agora são três farmácias de redes diferentes! Será que precisamos tanto assim de remédios? E das flores? Sei não, mas este nosso mundo parece cada vez mais enfermo! É mais uma das pequenas perdas do nosso cotidiano. Vai entender!